Outubro Rosa na Alerj

A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) programou uma série de atividades em outubro, entre elas shows e rodas de conversa com especialistas e autoridades de saúde para conscientizar as mulheres a respeito da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama – o segundo de maior incidência no Brasil, atrás apenas do câncer de pele.

O chamado Outubro Rosa é um movimento que nasceu nos Estados Unidos na década de 1990 e se multiplicou desde então por diversos países. A idéia é que, durante todo o mês, sejam promovidos eventos para chamar a atenção da sociedade sobre os riscos da doença. Na Alerj, a programação começa nesta terça-feira (4/10), com show da banda Elas por Elas, na escadaria do prédio anexo ao Palácio Tiradentes, em frente à Praça XV. O evento, organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Casa, começa às 18h. No repertório, sucessos de cantoras que se destacaram no cenário musical em diversos estilos, como Maria Bethânia, Elis Regina, Anitta e Sandra de Sá.

As deputadas que integram a comissão também vão soltar balões comemorativos durante o evento. “Vemos mulheres tendo sua saúde ceifada, suas condições precarizadas por causa de uma doença que pode ser prevenida. Seja para falar de prevenção, exames, ou mamógrafos, é essencial ter esse mês para pautar o tema na sociedade”, explica a presidente do grupo, deputada Enfermeira Rejane (PCdoB).

Rodas de conversas

Os eventos do Outubro Rosa na Casa não param por ai. Para levar informação às mulheres fluminenses, a Alerj também vai realizar rodas de conversas sobre temas como a urgência na realização do tratamento e a incidência do câncer em mulheres grávidas. As palestras serão realizadas nos dias 17, 18, 21, 25 e 27 de outubro. Entre os convidados, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ruffo de Freitas Júnior, e o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Jr. A importância do apoio da Alerj também foi apontada pela médica e deputada Ana Paula Rechuan (PMDB). “Podemos trazer as entidades que lidam com o câncer e colocá-las em contato com a população para ter as informações corretas, pois assim cria-se um caminho de conversa para temas específicos, como câncer na gravidez e a vida após a doença, entre outros”, diz.