Na noite desta terça-feira (5/07), o Palácio Tiradentes recebeu a dupla Claire Le Fur (harpa) e Raymond Gratien (violão) que representaram a França na primeira das cinco apresentações que serão realizadas no prédio dentro do programa da 17° edição do RioHarpFestival. O evento marca a transformação do palácio em um centro cultural com função museológica do Rio de Janeiro.
Para o subdiretor-geral de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), Nelson Freitas, a importância dos concertos vem marcar o início para a revitalização dos eventos culturais na cidade do Rio de Janeiro. “É um acontecimento que mostra a riqueza da música instrumental num espaço diferenciado pelo fato de ter sido um pilar histórico da política brasileira. A música é a melhor forma de expressarmos ludicamente a nossa forma de ver a política”, ressaltou Freitas.
O evento foi possível através da parceria Fundação Anita Mantuano das Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ) e ALERJ e que abre a “Série Música & Democracia do RioHarpFestival“, no Palácio Tiradentes, criada especialmente para as apresentações que incluem ainda artistas do Líbano, Bélgica, México e Argentina.
O idealizador do festival Sérgio da Costa e Silva destacou o papel do projeto como forma de inclusão social, além de um grande encontro de ritmos em um vasto reportório. “Ao som das harpas é possível explorar a versatilidade musical, além de exaltar ritmos que vão desde erudito até ao rock num total de 73 concertos envolvendo 20 países”, destacou ele.
Programação
5 de julho-França: Claire Le Fur (harpa) e Raymond Gratien (violão)
12 de julho-Líbano: Al Nur Kibir’ Jaffer Swamani e Ruda Brauns
19 de julho-Bélgica: Jacques Vandelvede (harpa)
26 de julho-México: Kevin Zapo Hurtado (harpa)
1 de agosto-Argentina: Walter Morato (harpa)
Foto: Symone Munay