O Palácio Tiradentes, sede histórica da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), guarda parte da história do Brasil desde as primeiras décadas do século XVII, quando a região próxima ao Cais da Rua Dom Manuel, na Praça XV, era o centro político e financeiro do Brasil-Colônia.
O palácio disponibiliza monitores bilíngues para acompanhar os visitantes que terão acesso através das escadarias da Rua Primeiro de Março ao Saguão Getúlio Vargas e em seguida aos segundo e terceiro andares com destaque para sua arquitetura, obras de arte e o mobiliário da época.
O espaço está aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas. Grupo com mais de 10 (dez) pessoas deverá fazer o agendamento prévio através do e-mail cultura@alerj.rj.gov.br.
A suntuosa edificação foi erguida no terreno onde funcionava a cadeia pública, chamada de "Cadeia Velha" ou "Cadeia da Relação". Com ajuda dos monitores da Diretoria de Cultura, o público ouvirá os relatos de cada etapa da História política do país desde da construção do prédio (1922-1926), passando pela Constituinte de 1934; o período em que ficou fechado entre 1937 a 1945, por conta do Estado Novo até os dias atuais, como sede histórica do Legislativo fluminense, até julho de 2021.
Durante o passeio, os visitantes descobrem que a arquitetura do Palácio Tiradentes — inaugurado para ser a Câmara dos Deputados em 06 de maio de 1927, — destaca-se por mesclar estilos franceses e neoclássicos. No tour, eles conhecem o plenário Barbosa Lima Sobrinho com sua cúpula composta de vitrais e seu piso em mosaico; o salão nobre (foto), a biblioteca, as salas das audiências públicas, a sala de imprensa Jornalista Tim Lopes, entre outras dependências.
Serviço:
Palácio Tiradentes: Rua Primeiro de Março, s/nº - Praça XV. Centro.De segunda a sexta-feira. Das 10 às 17 horas. Telefone: (21) 2588 – 1251. Grupos e escolas enviar lista de visitantes, com RG e telefone do responsável pelo grupo para: cultura@alerj.rj.gov.br. Grupo até 10 (dez) pessoas NÃO precisa agendar a visita. Acesso para cadeirantes pela Rua Dom Manuel, s/nº. Atrás do palácio.
Por Symone Munay